Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Como se fosse um sonho, alguém entrou no meu quarto, enquanto eu dormia: - ... sssssssh. Eu sou sua avó, tenho uma surpresa ruim ...

Não acreditei, tentei chamar minha mãe, mas ela me impediu.

Voamos como beija-flores envoltos em uma névoa. Vaga-lumes azuis nos mostraram o caminho do vento para outra dimensão ...

- Olá garoto, eu sou a casa dos seus avós. Venha me conhecer, não fique aí ...

A casinha sorriu feliz por me ter ao seu lado, me abraçou, me beijou na testa e me mostrou o jardim onde encontrei uma garota com roupas floridas que parecia minha mãe.

Ela estava brincando com patos, burrinhos e galinhas ... anjos e santos estavam acima de dezenas de casas brancas iluminadas por velas alinhadas em estreitas ruas gramadas. A lua prateada brilhava no céu.

Os animais voavam como borboletas e repetiam uma frase que eu não entendia muito bem.

A casinha tocou minha mão e me explicou: - Quem vem morar aqui vira criança.

Fiquei encantado e disse que queria ficar lá para sempre. Ela disse que eu precisava voltar para casa para completar minha vida, e que a casa da minha avó seria da minha mãe e depois minha, quando eu pudesse voltar para aquele lugar incrível.

Acordei suando e corri para encontrar minha mãe. Meu coração saltou do meu peito. Seu quarto estava cheio de vizinhos e familiares vestindo-a com um traje floral para sua última viagem.
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 23/02/2021
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