Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Fruto da sociedade
Nasce um ser implume
Do ventre da sociedade vem
Cresce implume e sem jeito
Força pra viver não tem.

A sociedade não o ajuda
Deixa viver a cambalear
E quando ele cai na estrada
É a primeira a lhe pisar.

Não lhe dá mão na amargura
Despreza o na tristeza
Só protege se ele for rico
Não por "caridade", por "avareza".

Nasce o pobre coitado
Sem nenhuma formação
E o que se dá a ele
Muito pouca informação.

Desvia-se do caminho "certo"
Parte rumo à perdição
E o que ganha o pobre infame?
Pau na cara, meu irmão.
(19 de agosto de 1986).
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 26/12/2009
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