Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Sou forte, capaz, sou gente

Vivo tranqüilo e em paz

O que me inquieta somente

É a luz do teu olhar de cais.

Do teu olhar a me perturbar

A devassar todo o meu ser

Não quererei me livrar

Mesmo que chegue a doer.

Se fujo desse olhar que arde

Volto a correr atrás de ti

É esta humana necessidade

De fazer o coração bramir.

Se fujo desse olhar que suga

Volto a correr atrás de ti

Na direção oposta à fuga

Dos olhos de imã que vi.

(29 de setembro de 1987).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 02/07/2010
Alterado em 22/01/2011
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