Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Vi um monte de lixo

Num canto, abandonado

Por causa do tamanho

Fiquei extasiado.

Pensei com meus botões

Só por estar usado

Tudo vai ao lixo

Tudo desperdiçado.

Lixo que foi dinheiro

Lixo que foi suor

Lixo que é dinheiro.

Lixo que já foi sangue

Então desperdiçado

Como água em mangue.

(25 de junho de 1987).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 11/06/2010
Alterado em 22/01/2011
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